29 de dezembro de 2008

“Nightly cares” - Múm

Kristín Anna Valtýsdóttir é, nesta música, a menina que nos faz sonhar com a sua voz delicada e susurrante, que chega até por vezes a roçar o infantil. O instrumental electrónico é muito minimalista e quase hipnótico.
Para ouvir de olhos fechados, “Nightly cares”.




(Lalalalala...)
(Help...)
(Lalalalala...)
(Help...)
Skar, the fire son
Pet, the smiling one
Woo, the sleeping one
Rura, the crying one

Hú hviss (hú hviss), my little one
Ró-ró, my crying one
Ligg-ligg, my weeping one
Rura, rura, sleeping one

Touch or feel, you blinding must
Soft the skin
Of the warmest rust
Cause nothing blows in the faraway
I go, go away
Past the hills, past the day

Touch or feel, you blinding must
Soft the skin
Of the warmest rust
Cause nothing blows in the faraway
I go away, go away
Past the hills, past the day

Múm

18 de dezembro de 2008

“The contractor and the assassin” - Logh

Façam uma vénia a esta música!



Oh, the demise of the empire!
Receded and dark its walls began to fall

The alliance, no one saw it die
The scene of the crime was not checked for evidence
Now it is all gone

The theory seems all too easy
You see, the thesis is said to be dead and so are you

Name the contractor and the assassin
Memorize the face and the plates and the prayer

Throw your oars overboard

Logh

10 de dezembro de 2008

“The rat” - The Walkmen



You've got a nerve to be asking a favor
You've got a nerve to be calling my number
I know we've been through this before
Can't you hear me, I'm calling out your name?
Can't you see me, I'm pounding on your door?

You've got a nerve to be asking a favor
You've got a nerve to be calling my number
Can't you hear me, I'm bleeding on the wall?
Can't you see me, I'm pounding on your door?

Can't you hear me when I'm calling out your name?

When I used to go out, I would know everyone that I saw
Now I go out alone if I go out at all

When I used to go out I'd know everyone I saw
Now I go out alone if I go out at all

When I used to go out I'd know everyone I saw
Now I go out alone if I go out at all

You've got a nerve to be asking a favor
You've got a nerve to be calling my number
I'm sure we've been through this before
Can't you hear me, I'm beating on your wall?
Cant you see me, I'm pounding on your door?

The Walkmen

1 de dezembro de 2008

“La ballade of lady and bird” - Lady & Bird

“…juntos experimentam em vão chamar atenção dos adultos. Sem a consciência de não se fazerem ouvir decidem saltar de uma ponte, inocentes de que não conseguiam ver ninguém…um salto infantil…no fundo tudo está na nossa cabeça…será bom ou será mau, é um sentimento tão gelado…ou arrebatador e belo?”, in Lady & Bird - Lady and Bird por SonsUrbanos.




Bird :
Lady?

Lady :
Yes Bird?

Bird :
It's cold

Lady :
I know

Lady :
Bird...
I cannot see a thing

Bird :
It's all in your mind

Lady :
I'm worried

Bird :
No one will come to see us

Lady :
Maybe they come but we just don't see them
What do you see?

Bird :
I see what's outside

Lady :
And what exactly is outside?

Bird :
It's grown-ups

Lady :
Well maybe if we scream they can hear us

Bird :
Yeah, maybe we should try to scream

Lady :
Ok, Bird

Lady & Bird :
Heeeelp, Heeeelp
Can you hear us now ?
Hello !
Help !
Hello it's me
Hey
Can you see
Can you see me
I'm here
Nana come and take us
Hello
Are you there
Hello

Lady :
I don't think they can hear us

Bird :
I can hear you lady

Bird :
Do you want to come with me lady

Lady :
Will you be nice to me Bird

Lady :
You're always be nice to me because you're my friend

Bird :
I try but sometimes I make mistakes

Lady :
Nana says we all make mistakes

Bird :
Maybe we should scream more

Lady :
Yes, Bird let's scream more

Lady & Bird :
Help ! Help us ! Come on ! Help
Hello !
Help
Hello !
We're lost

Lady :
I don't think they cannot see us

Bird :
Nobody likes us

Lady :
But they all seem so big

Bird :
Maybe we should just jump

Lady :
What if we fall from the bridge and then nobody can catch us

Bird :
I don't know let's just see what happens

Lady :
Okay

Bird :
Come with me

Lady :
Shall we do it together

Bird :
Yeah

Lady & Bird :
1 2 3....Aaaaaaah

Bird :
Lady?

Lady :
Yes Bird

Bird :
It's cold

Lady :
I know

Lady :
Bird...I cannot see a thing

Bird :
It's all in your mind

27 de novembro de 2008

Sunset Rubdown - Random Spirit Lover

Sunset Rubdown é uma banda de indie-rock originária de Montreal, Canadá. Spencer Krug, Camilla Wynn Ingr, Michael Doerksen, Jordan Robson-Cramer e Marc Nicol, formam os Sunset Rubdown.
Esta é uma banda claramente influenciada por uma outra, sua conterrânea, os Arcade Fire. As influências são por demais evidentes quando se ouve os dois álbuns de Sunset Rubdown. Até no detalhe de os integrantes da banda serem capazes de tocarem vários instrumentos alternadamente. Mas Sunset Rubdown tem muito mais por onde explorar. O facto do seu quase anonimato permite-lhes maior liberdade na busca de outras sonoridades e fazer algo de diferente, como seja “Random Spirit Lover”.
Músicas como “The mending of the gown”, “Up on your leopard, upon the end of your feral days”, “Winged/Wicked things” e “For the pier” são o testemunho de porque foi “Random Spirit Lover” um dos melhores de 2007.




  1. The mending of the gown
  2. Magic vs. midas
  3. Up on your leopard, upon the end of your feral days
  4. The courtesan has sung
  5. Winged/wicked things
  6. Colt stands up, grows horns
  7. Stallion
  8. For the pier (and dead shimmering)
  9. The taming of the hands that came back to life
  10. Setting vs. rising
  11. Trumpet, trumpet, toot! toot!
  12. Child-heart losers

Sunset Rubdown

21 de novembro de 2008

13 de novembro de 2008

Sigur Rós @ Campo Pequeno

Foi um Campo Pequeno bem composto e expectante que acolheu de forma eufórica o regresso dos Sigur Rós a Portugal.

Ao inicio da noite, os também islandeses For a Minor Reflection levaram à descoberta do seu post-rock instrumental, e com ele foram convencendo uma plateia, certa de que os irá seguir com mais atenção daqui para a frente.

Uma mão cheia de músicas que oscilavam entre melodias calmas e explosivas serviram para aumentar a expectativa de um público que impacientemente aguardava os momentos que se haviam de seguir.

Já passava para lá da meia hora desde que os For a Minor Reflection tinham abandonado o palco quando a música ambiente que então se havia mantido se silenciara. Num momento as luzes se apagaram, e num palco quase às escuras, mas colorido de luzes a pretexto, surgem os primeiros acordes da arrepiante “Svefn-g-englar”. A viagem mágica havia então começado, e sem darmos por ela, nela fomos até onde nos levassem. Fomos levados até à liberdade de “Gobbledigook”, passamos pela alegria de “Hoppipolla”, pela melancolia de “All alright”, pela doçura de “Ný batterí” e “Saeglópur”, pelo sempre enigmático Untitled, e numa roda-viva de sentimentos assim voamos através do tempo.

No fim, uns Sigur Rós eternamente agradecidos a um público completamente rendido e que efusivamente os aplaudia.
Nós é que agradecemos: Takk Sigur Rós!

Fotografias da autoria de Levitate.

7 de novembro de 2008

“Young and old” - Gregor Samsa



How long, how long
Until I see you?
And when, and when does
The light come shining through?
Remember days when we were so young and
Remember days when we were so young and
We were so young and old

Gregor Samsa

2 de novembro de 2008

“Inní mér syngur vitleysingur” - Sigur Rós live @ Reykjavik

Para marcar o regresso dos Sigur Rós a Portugal, aqui fica um videoclipe da música “Inní mér syngur vitleysingur” gravado ao vivo em Reykjavik, num concerto que a banda ofereceu pela natureza no passado dia 28 de Junho. O concerto intitulado de Náttúra contou também com a presença de Bjork, e a intenção foi a de alertar e sensibilizar a população islandesa para a destruição da paisagem natural do país.

A banda islandesa volta ao nosso país no dia 11 de Novembro para apresentar o novo álbum “Með suð í eyrum við spilum endalaust”. O concerto terá lugar no Campo Pequeno em Lisboa.


Sigur Rós

24 de outubro de 2008

The Spinto Band - Moonwink

Depois do excelente “Nice and nicely done” os Spinto Band estão de volta aos álbuns. “Moonwink” é o sexto álbum desta banda norte-americana.

The Spinto Band são Nick Krill (guitarra e vocais), Jon Eaton (guitarra), Joe Hobson (guitarra), Thomas Hughes (baixo), Sam Hughes (keyboard) e Jeff Hobson (bateria).

“Moonwink” é um bom álbum de indie-rock carregado de músicas alegres de inicio ao fim. Não é que dele faça parte alguma música candidata a melhor do ano, mas o álbum pode muito bem figurar em qualquer uma lista como um dos melhores dentro do seu género.
Não há momentos calmos. Desde que “Later on” começa, o ritmo vivo das músicas só tem o seu fim com o término de “The black flag”. É um álbum que requer mais que uma audição até que os ouvidos se habituem a ele – “Primeiro estranha-se. Depois entranha-se.”.
Destacam-se faixas como “Later on”, “Needlepoint”, “Pumpkins and paisley” e “Ain’t this the truth”. Sem duvida um álbum de audição obrigatória.


  1. Later on
  2. Vivian, don't
  3. Summer grof
  4. The Carnival
  5. Needlepoint
  6. The cat's pajamas
  7. They all laughed
  8. Pumpkins and paisley
  9. Ain't this the truth
  10. Alphabetical order
  11. The black flag

The Spinto Band

18 de outubro de 2008

“Say valley maker” - Smog



With the grace of a corpse
In a riptide
I let go
And I slide slide slide
Downriver
With an empty case by my side
An empty case
That's my crime

And I sing (Say Valley Maker)
To keep from cursing
Yes I sing (Say Valley Maker)
To keep from cursing

River Oh
River End
River Oh
River End
River Go
River Bend

Take me through the sweet valley
Where your heart blooms
Take me through the sweet valley
Where your heart is covered in dew

And when the river dries
Will you bury me in wood
Where the river dries
Will you bury me in stone

Oh I never really realized
Death is what it meant
To make it on my own

Because there is no love
Where there is no obstacle
And there is no love
Where there is no bramble
There is no love
On the hacked away plateau
And there is no love
In the unerring
And there is no love
On the one true path

Oh I cantered out here
Now I'm galloping back

So bury me in wood
And I will splinter
Bury me in stone
And I will quake
Bury me in water
And I will geyser
Bury me in fire
And I'm gonna phoenix

I'm gonna phoenix

Smog

12 de outubro de 2008

Balmorhea - Rivers Arms

Hoje trago algo um pouco diferente daquilo que é costume aqui deixar.
Apresento-vos Balmorhea, banda do Texas formada pelo duo Rob Lowe e Michael Muller, acompanhados por um quarteto de instrumentos de cordas (violino e cello).
Este ano lançaram o seu segundo álbum, “Rivers Arms”. Um álbum de música calma e relaxante à semelhança de uma rua deserta a preto e branco no silêncio. Aqui não há “barulho”, não há guitarras eléctricas nem distorções, não há um baixo nem uma bateria a marcar o ritmo. Há sim um piano e uma guitarra acústica, melodias de acordes dedilhados simples e naturais.
Para ouvir aqui fica…“Limmat”.



  1. San solomon
  2. Lament
  3. The summer
  4. The winter
  5. Greyish tapering ash
  6. Baleen morning
  7. Barefoot pilgrims
  8. Context
  9. Process
  10. Divisadero
  11. Limmat
  12. Theme no.1
  13. Windansea
  14. San solomon (reprise)

Balmorhea

7 de outubro de 2008

Caspian + The Allstar Project @ Porto Rio

Caspian

The Allstar Project

5 de outubro de 2008

Mogwai - The Hawk is Howling

No filme “Gremlins” existiam umas personagens que serviram de inspiração para o nome da banda que é hoje em dia o expoente máximo do post-rock, os Mogwai. Os Mogwai são de Glasgow, Escócia. Foram formados em 1995 por Stuart Braithwaite (guitarra) e Dominic Aitchison (baixo). Fazem ainda parte da banda Martin Bulloch (bateria), John Cummings (guitarra) e Barry Burns (guitarra).

As músicas são compostas essencialmente por 3 guitarras, um baixo e bateria, onde a voz prima muitas das vezes pela ausência. Muitas são de extrema subtileza onde a melodia de uma guitarra pode passar despercebida, outras podem parecer apenas uma “confusão” de guitarras, mas em Mogwai, lá bem no fundo, há algo mais para ser extraído: uma distorção, um efeito…

Este ano voltaram ao estúdio e gravaram o sexto álbum de originais, “The Hawk is Howling”. Deixo para ouvir “I'm jim morrison i'm dead”.



  1. I'm Jim Morrison, i'm dead
  2. Batcat
  3. Danphe and the brain
  4. Local authority
  5. The sun smells too loud
  6. Kings meadow
  7. I love you, i'm going to blow up your school
  8. Scotland's shame
  9. Thank you space expert
  10. The precipice

Mogwai

Peixe : Avião @ CCVF

3 de outubro de 2008

“Barro e lama em mão alheia” - Peixe : Avião




Só num pé testei o equilíbrio
Duma corda que molhada ardeu
Andei pela muralha de um quintal
Caí numa falha falsa de um degrau
Pudera saber levitar e assim fugir
Desta casca que sufoca

Deitei-me debaixo do teu arfante paladar
Um viciado eleito que nada pôde fazer
Fui lacrado em vinil por beijos de embalar
Uma ratoeira cega
Prende sem olhar a quem seja

Na ponta da língua mel em chama
Bifurcada solta enganos mil
Tenho linha e um botão a mim cosidos
Que me prendem e não me soltarão

Quero de volta o pulso e a alegria de escutar uma palavra solta
Adocicada e cruel
Fui lacrado em vinil por beijos de enganar
Acorrentado e preso fico quieto e sempre à espera
Como barro em mão alheia
Lama de moldar

Peixe : Avião

27 de setembro de 2008

“Pleasure songs” - The Mary Onettes



You said that you need it
But I have another deer for you now

You said that you love it
But you know your heart has left it all

Did you forget it?
Or was it hard to realize the truth?

Head in pain
From the search for something in your heart

My dream, I never left it.
I have another gift for you
Don't say that you will give it back

Cause I've heard it in your pleasure songs
But I will turn to dust
Yeah, I've seen it in your pleasure songs

Cause I've heard it in your pleasure songs
But I will turn to dust
Yeah I've seen it in your pleasure songs

You say it's forever
But don't give in for something you can't leave

And give me something to forget
Ask your heart. It's something you should feel

Some faith, I know you left it.
I have another gift for you
Don't say that you will give it back

Cause I've heard it in your pleasure songs
But I return to dust
Yeah, I received it in your pleasure songs

Cause I've heard it in your pleasure songs
And I will turn to dust
Yeah I've seen it in your pleasure songs.

You won't need me before your pleasure songs.
That I will turn to dust
Yeah I've seen it in your pleasure songs

The Mary Onettes

6 de setembro de 2008

“Never miss a beat” - Kaiser Chiefs

Foi já publicado o primeiro videoclip do novo álbum dos Kaiser Chiefs, “Off With Their Heads”. A música que deu origem ao videoclip chama-se “Never miss a beat”. Dia 13 de Outubro é a data de edição do novo álbum.


Kaiser Chiefs

31 de agosto de 2008

Peixe : Avião - 40.02

Em Portugal também se faz boa música indie. A prova disso é o álbum de estreia dos bracarenses Peixe : Avião. O álbum chama-se “40.02” e chega às lojas dia 15 de Setembro.

No “MySpace” da banda podem ser ouvidos alguns temas que fazem parte do álbum, como “A espera é um arame” e “Camaleão”, transmitindo já uma ideia do que poderá vir a ser o resto da obra. As influências de Radiohead são bem perceptíveis ao ouvido, fazendo lembrar o tão aclamado “Ok Computer!”.

Os Peixe : Avião são formados por Ronaldo Fonseca (voz), André Covas (guitarra), Luís Fernandes (guitarra), Zé Figueiredo (baixo) e Pedro Oliveira (bateria).

Aqui fica o videoclip para o single “A espera é um arame”.

  1. A espera é um arame

  2. Barro e lama em mão alheia

  3. Frio bafio

  4. Camaleão

  5. Nortada

  6. Barbitúrica luz

  7. Atiro ao alvo

  8. Folha

  9. Sabujo

  10. Estátua de espanto

26 de agosto de 2008

Gregor Samsa - Rest

Gregor Samsa é uma banda norte-americana, formada na Virgínia no ano 2000 pelo vocalista e guitarrista Champ Bennet. Para além da voz de Champ Bennet as canções contam também com a doce voz de Nikki King. Fazem ainda parte da banda Jeremiah Klinger (guitarra), Cory Bise (baixo), Billy Bennet (bateria), Mia Matsumiya (violino) e Toby Driver (clarinete). Como se não bastasse por vezes há ainda a contribuição de outros músicos, quase transformando a banda numa orquestra com uma grande diversidade de instrumentos, à semelhança do que acontece com os Godspeed You! Black Emperor.
Como curiosidade, o nome Gregor Samsa teve origem na personagem que se transforma em insecto no livro “A Metamorfose” de Franz Kafka.

As suas músicas, algo lentas, fazem lembrar bandas como Slowdive e Low, devido às duas vozes em conjunto de Champ e Nikki.

“Rest”, editado em Maio de este ano, é um álbum semelhante ao que já vínhamos habituados a ouvir de Gregor Samsa…Calmo, etéreo, progressivo e atmosférico. “Jeroen van aken” é sinónimo disso mesmo.


  1. The adolescent
  2. Ain leuh
  3. Abutting, dismantling
  4. Company
  5. Jeroen van aken
  6. Rendered yards
  7. Pseudonyms
  8. First mile, last mile
  9. Du meine leise

Gregor Samsa

19 de agosto de 2008

“Human” - Sol Seppy



Hello, my name is human
And I come from love
Here on earth it's easy
To forget our home

We all remember
From time to time

Bring forth the beauty of your heart
This unending love is who you are

Don't look down
To reasons on the ground
Love will lift you home
To unbelief

We all remember
From time to time

Bring forth the beauty of your heart
This undying love is who you are

Don't look down
You are not alone
Love will lift you home
Love will make us home

Love will lift you out
Love will make us home

Sol Seppy

13 de agosto de 2008

The Mary Onettes - The Mary Onettes

The Mary Onettes é uma banda de indie-rock proveniente de Jönköping, Suécia. Formada no ano 2000 por Philip Ekström (vocais e guitarra), Petter Agurén (guitarra), Henrik Ekström (baixo) e Simon Fransson (bateria), a banda teve um percurso atribulado devido a contratos com editoras até que conseguisse editar o seu primeiro álbum. Foi então que em 2006 a editora sueca “Labrador” lhes reconheceu o devido valor, e em 2007 puderam finalmente editar o seu primeiro álbum homónimo “The Mary Onettes”.

As influências da banda são The Cure e Stone Roses, sendo o som o resultado de uma mistura de indie-rock actual com o rock produzido por aquelas bandas nos anos 80 e 90.

A banda tem marcado para Portugal dois concertos nos dias 29 de Setembro no “MusicBox” (Lisboa) e 01 de Outubro no “O Meu Mercedes” (Porto).

Para ouvir, aqui fica “Lost”...realmente viciante!




  1. Pleasure songs
  2. Lost
  3. Void
  4. The laughter
  5. Slow
  6. The companion
  7. Explosions
  8. Henry
  9. Under the guillotine
  10. Still

The Mary Onettes

8 de agosto de 2008

“Videotape” - Radiohead



When i'm at the pearly gates
This'll be on my videotape
My videotape

When mephistopholis is just beneath
And he's reaching up to grab me

This is one for the good days
And i have it all here
In red blue green
In red blue green

You are my centre when i spin away
Out of control on videotape
On videotape
On videotape
On videotape

This is my way of saying goodbye
Because i can't do it face to face
I'm talking to you
After it's too late
From my videotape

No matter what happens now
I wouldn't be afraid
Because i know today has been
The most perfect day i've ever seen

Radiohead

1 de agosto de 2008

Stafraenn Hákon - Gummi

Stafraenn Hákon é mais uma banda proveniente de Reykjavíc, Islândia. Foi formada em 1999 por Ólafur Josephsson, Samuel White e Daniel Lovegrove, recorrendo por vezes a outros músicos como Birgir Hilmarsson e Sigur Rós.

O som, uma mistura de post-rock, ambiente e electrónica, assemelha-se muito ao produzido pelos seus compatriotas Sigur Rós, Múm e Amiina.

Até agora a banda conta com 5 álbuns e 2 Ep’s, ao inicio todos eles apenas lançados na Islândia.
Editado em 2006, “Gummi” é o mais recente trabalho da banda. É composto por 9 suaves e viajantes faixas, algumas delas somente instrumentais de onde se destaca a melódica “Járn”. As harpas que compõem esta música foram gravadas no interior de uma igreja, tendo a colaboração de Lárus Sigurðsson.



  1. Járn
  2. Svefn
  3. P-rofi
  4. Rjúpa
  5. Hausi
  6. Kvef
  7. Þurr Þurr
  8. Glussi
  9. Veggur

Stafraenn Hákon

29 de julho de 2008

Explosions in the Sky - All of a Sudden I Miss Everyone

Explosions in the Sky é uma banda de post-rock experimental originária de Austin, Texas. Formada em 1999, é composta desde o inicio por quatro elementos, Munaf Rayani (guitarra), Mark Smith (guitarra), Michael James (baixo) e Chris Hrasky (bateria).

As suas músicas, ora calmas e serenas ora explosivas, caracterizam-se por serem totalmente instrumentais e progressivas, levando-nos muitas das vezes a moldar o nosso proprio ambiente em volta delas.

“All of a Sudden I Miss Everyone”, editado em 2007, é o ultimo álbum da banda e dele se destaca a belíssima faixa “Welcome, ghosts”.



  1. The birth and death of the day
  2. Welcome, ghosts
  3. It's natural to be afraid
  4. What do you go home to?
  5. Catastrophe and the cure
  6. So long, lonesome

Explosions in the Sky

28 de julho de 2008

“Back in the day” - Figurines



Back in the day
A storm was on its way
Went out to die
When morning arrived

And where will you dine when you're down
You'll need it if you'll never be found
Don't change if the morning should drown
I guess you were right
I guess you were right

Its lovely, for real
Enjoy your last meal
Rattle in the dust
Don't tell who you trust

And where will you dine when you're down
You'll need it if you'll never be found
Don't change if the morning should drown
I guess you were right
I guess you were right
I guess you were right
I guess you were right

Figurines

27 de julho de 2008

“Sea of teeth” - Sparklehorse



Can you feel the wind of venus on your skin?
Can you taste the crush of a sunset's dying blush?
Stars will always hand in summer's bleeding veils

Can you feel the rings of saturn on your finger?
Can you taste the ghosts who shed their creaking hosts?
But seas forever boil, trees will turn to soil

Stars will always hand in summer's bleeding veils
But seas forever boil, trees will turn to soil

Sparklehorse

26 de julho de 2008

Tocamos para sempre com um zumbido nos ouvidos

No mesmo dia em que Sigurrós via a luz do dia pela primeira vez após nove meses de gestação, o seu irmão Jónsi e mais dois amigos davam à luz aquela que viria a ser uma das bandas mais alternativas e originais do mundo da música, os Sigur Rós!
São os criadores de melodias hipnotizantes, capazes de nos transportar para espaços imaginários à medida que o ouvido as vai absorvendo.
A beleza natural do seu país é a inspiração para as suas músicas tão gélidas e distantes. São músicas que não se “abrem” sem que antes o mereçamos, exigindo-nos tempo e dedicação. Contudo a recompensa é enorme, ao descobrirmos que dentro de tanta frieza está algo tão belo e reconfortante. Até há bem pouco tempo...

E talvez porque “Með suð í eyrum við spilum endalaust” é o primeiro álbum da banda gravado fora dos ambientes de Reykjavík, as músicas que o compõe são agora mais acessíveis ao ouvinte. A originalidade da banda continua lá, apenas é um álbum mais natural, sem efeitos...
A energia toma conta das duas primeiras músicas, “Gobbledigook” e “Inn Í Mér Syngur Vitleysingur”, mas a partir daí toda essa energia se desvanece aos poucos até ao fim do álbum, sem que no entanto deixemos de ter momentos altos, como em “Festival” e “Ára Bátur”. A acabar a melancolia toma a sua vez com “All Alright”, a primeira canção em inglês da banda.
O “natural” neste álbum parece mesmo não conhecer fronteiras como bem atesta o magnífico e muito sensurado videoclip do single “Gobbledigook”. Sintam-se livres...


O álbum pode ser ouvido gratuitamente no site dos Sigur Rós.
  1. Gobbledigook
  2. Inní mér syngur vitleysingur
  3. Góðan daginn
  4. Við spilum endalaust
  5. Festival
  6. Með suð í eyrum
  7. Ára bátur
  8. Illgresi
  9. Fljótavík
  10. Straumnes
  11. All alright